5 de novembro de 2011

ENSINANDO OS ESPORTES


Todos sabemos que os esportes, em geral, são um bom meio para se obter uma condição física saudável. Também temos conhecimento de seu valor enquanto atividade de lazer - seja praticando-o ou apenas assistindo a sua prática - ou ainda, e o mais importante, enquanto um valioso elemento educativo que serve para o reforço de valores morais adequados e hábitos que valorizam a qualidade de vida. Indiscutivelmente, a importância dos esportes é elevada na sociedade atual. Contudo, mesmo sabendo-se dos valores relacionados ao esporte, existe uma grande polêmica em torno da forma como se deve ensiná-lo.O princípio básico dos esportes na escola é a inclusão, ou seja, o de que todos os alunos devem participar da aula durante toda a sua duração. Assim, na verdade, não se deve trabalhar o esporte propriamente dito, porque alguns alunos necessariamente teriam de ficar de fora das atividades e, mesmo que o professor dispusesse de várias quadras no colégio e muito material disponível, como redes, bolas, antenas, etc., o esporte seguindo as regras oficiais seria inviável, porque o educador acabaria perdendo o controle das atividades que seus alunos estariam executando. O ideal é a utilização de jogos pré-desportivos, adaptados à participação de todos os alunos. Exemplificando: se o professor vai trabalhar o conteúdo voleibol, ele não pode realizar o esporte com todas as suas regras, porque, além de os alunos não estarem preparados para realizar determinados movimentos que podem ocasionar lesões, se ele fizer tal atividade, apenas doze alunos praticarão de cada vez, e o restante da turma ficará sem fazer nada, apenas aguardando a sua vez de jogar. Ora, o tempo de duração de uma aula varia entre 40 e 50 minutos e, se os alunos ficarem esperando para jogar, eles não estarão tendo uma aula na sua totalidade e sim apenas uma fração do tempo adequado destinado à Educação Física. Além disso, pesquisas comprovam que, quando o professor adota tal postura, a tendência é que aqueles alunos que já têm certa habilidade acabem participando mais que aqueles que encontram dificuldades no aprendizado na modalidade. Portanto, o professor acaba reforçando a exclusão, desprivilegiando exatamente aqueles que precisam de mais ajuda, pois a tendência é que aqueles que já têm certa aptidão física melhorem ainda mais e que os alunos com dificuldades mantenham o baixo nível de aprendizagem motora. Em longo prazo, a situação piora mais ainda: os alunos excluídos começam a se sentir discriminados, já que a aula de Educação Física serve apenas para expô-los à ridicularização feita pelos colegas esportistas. Logo, esses alunos acabarão pegando ojeriza de qualquer tipo de atividade física e, conseqüentemente, vão se tornar sedentários.A opção metodológica mais utilizada no ensino dos esportes nas aulas de Educação Física é o jogo recreativo. Este consiste em atividades adaptadas com as seguintes características: elas devem ser envolventes, motivadoras, inclusivas e, principalmente, ter regras com a finalidade de incentivar a participação de todos os alunos. Um bom exemplo se chama "grande futebol": a turma toda é dividida em duas equipes e inicia-se o jogo de futebol. A tendência é que alguns meninos mais habilidosos acabem prevalecendo. O professor deve, então, parar o jogo e incluir algumas regras novas (os alunos podem participar desse processo de construção): uma boa solução seria limitar o número de toques que cada pessoa poderia dar na bola seguidamente - dois ou três no máximo. Também poderia ser solicitado que somente as meninas - que, nesse jogo, geralmente são excluídas - pudessem marcar os gols. Ou, ainda, que o gol só pudesse ser feito por alguém que ainda não o tivesse feito. Mas, então, em quais circunstâncias o professor deve trabalhar o esporte propriamente dito? O ensino do esporte visando ao rendimento chama-se treinamento esportivo, e este ocorre geralmente em "escolinhas", clubes e até nas escolas e colégios, só que existe uma condição essencial para isso: que a atividade seja realizada fora do horário das aulas de Educação Física (geralmente no contraturno). Nesse caso, o professor pode até ser criterioso, pois o treinamento deve ter grupos mais homogêneos e, por isso, pode haver uma pré-seleção dentro das próprias aulas de Educação Física.No treinamento esportivo, a técnica de ensino mais utilizada é a chamada progressão de fundamento, que consiste em exercícios para aperfeiçoar a fundamentação técnica e tática, partindo-se sempre do mais simples para o mais complexo. Feitos esses exercícios, o professor ou técnico deve trabalhar com o esporte na sua totalidade de regras. Agora, os dois tipos de ensinamento dos esportes têm alguns pontos em comum: ambos precisam de professores capacitados que saibam as necessidades e os limites dos seus alunos, respeitando-os e favorecendo o processo de ensino-aprendizagem.


Luciano

24 de maio de 2011

Habilidades Motoras

No tema abordado , as crianças desenvolveram atividades práticas viso motores onde cada desafio levava de forma lúdica os alunos passarem por diversos desafios propostos.
Confira nas fotos!
Professor Luciano




















30 de abril de 2011

Dica da semana - Professor Luciano

Escolhendo a modalidade correta

Muitas pessoas ficam em dúvida quando vão escolher um esporte para praticar. Algumas, às vezes, fazem uma verdadeira peregrinação, experimentando várias modalidades até chegarem àquela a que vão realmente se dedicar com afinco a fim de melhorar suas condições de saúde. Este artigo tem o objetivo de mostrar algumas formas simples de selecionar o esporte mais indicado de acordo com o perfil e o objetivo do iniciante.

Para quem procura, além de melhorar a saúde, novos contatos pessoais para expandir seu círculo de amizades, os esportes mais aconselhados são os coletivos. No Brasil, os mais conhecidos são o voleibol, o basquete e, acentuadamente, o futebol. A vantagem dessas modalidades mais populares é que os locais para sua prática são inúmeros: parques, praças, clubes, escolas e até mesmo a rua. Mas o iniciante deve estar atento ao nível dos jogadores, pois a atividade pode se tornar desagradável caso haja uma disparidade técnica entre os participantes. Se o objetivo for também a socialização, o ideal é que o novato procure um grupo de faixa etária homogênea e próxima de sua idade.

Os esportes individuais propiciam uma interação mais limitada. O tênis e o golfe são os mais adequados para a disputa entre poucas pessoas, e existe um bom número de locais onde se pode aprendê-los com um professor. Outros, como a natação, têm uma grande capacidade de relaxamento, pois são desenvolvidos na água. A dificuldade, entretanto, é a carência de locais públicos para a prática de tênis, golfe e natação, o que cria a exigência de um investimento financeiro para a locação ou compra do material necessário e, muitas vezes, para o pagamento de mensalidades.

O atletismo é uma das modalidades individuais mais acessíveis a indivíduos de todas as camadas sociais, uma vez que seu custo é baixo e ele pode ser praticado em vários lugares. Por isso, é o esporte mais popular na categoria individual.

Existe mais de uma centena de atividades esportivas. Quem tem curiosidade por modalidades que não são muito conhecidas deve obter informações com praticantes antes de iniciar a atividade. Isso é muito importante, pois alguém que se dispõe a jogar uma partida inteira de golfe, por exemplo, precisa dedicar a ela, aproximadamente, de três a quatro horas. Só essa informação já faria com que muitos descartassem a possibilidade de praticá-lo devido à falta de tempo.

A maioria das pessoas procura os esportes para melhorar suas condições de saúde, mas, ao contrário do que se pensa, nem toda modalidade atende a esse objetivo. Por exemplo: o futebol e o basquete oferecem alto índice de lesões em virtude do constante contato físico e são os principais motivos que levam as pessoas a buscarem atendimento em prontos-socorros nos fins de semana. O voleibol e o tênis, depois de alguns anos de prática, podem acarretar lesões sérias nas articulações, tanto nos ombros e cotovelos quanto nos joelhos e tornozelos — principalmente o voleibol, que exige do praticante muitos saltos. Para atender ao quesito saúde, as atividades mais indicadas são o atletismo (corridas) e a natação, que, além de melhorarem a postura e o condicionamento físico do desportista, aumentam sua capacidade cardiorrespiratória, força, resistência muscular e acervo motor, entre outros aspectos.

Enfim, a maioria dos esportes são ótimos meios de se obter mais qualidade de vida, já que uma de suas principais características é o ecletismo, ou seja, eles podem atingir pessoas bem diferentes, desde as idosas ou com problemas físicos — que requerem atividades menos intensas, como o boliche, o bocha, o bolão e a malha (além de exigirem pouco esforço físico, essas modalidades são muito agradáveis pela competitividade que estabelecem) — até o público jovem — que prefere atividades intensas e cheias de emoções, como os esportes radicais.


31 de março de 2011

Semana Recreativa

Nesta semana o tema principal das aulas de educação física do infantil III e anos iniciais do ensino fundamental foram as atividades recreativas que tiveram como objetivo principal incentivar o movimento corporal através do lúdico.Foram propostas brincadeiras, dinâmicas e até grandes estratégias de jogo desenvolvidas pelos próprios alunos.


Professor Luciano



29 de março de 2011

Aulas Ensino Infantil do dia 21.03

Atividades das aulas de educação física, das turmas do infantil, infantil IA e IB, e infantil IIA E IIB.
Estas dinâmicas tinham como objetivo trabalhar seriação, dramatização, e motricidade fina.
Abaixo algumas fotos dos meus queridos alunos.

Att. Alexandre Barreto